Saturday, 24 November 2007

Menininha magrelinha numa viagem de onibus

Partida: Jacutinga
Destino: São Paulo, com direito a uma baldiação em Mogi Mirim

E foi depois que ela entrou no onibus em Mogi q a história começa...

A menininha magrelinha sentou lá na sua poltrona, a de sua escolha, aquela que ela sempre viaja (numero 21, pra quem ficou pensando qual seria.. e não, não tem um pq a não ser ser no meio do onibus) e começou a ler o jornal que ela ganhou qd comprou a passagem. Leu uma crônica do Luis Fernando Verissimo (aliás ela adora ele), leu um caderno inteiro sobre comida, começou a fazer o sudoku mas se distraiu lendo um monte de nome ao lado.. qd se deu conta.. bem a menininha magrelinha estava lendo o obituário!

Alguém já leu o obituário??? Fiquei pasma com o tamanho dos textos, eles são enormes!!! e todas aquelas pessoas fizeram muitas coisas e/ou deixaram varias pessoas na vida, não que isso não seja realmente verdade, mas fiquei "curiosa" como os textos são extremamentes parecidos.

mas voltando a viagem...

Quem foi o ser q inventou o ar condicionado??? se ele ainda estiver vivo e eu descobrir logo podem ter certeza que eu mato esse ser! (brincadeira, não mato nem barata rs)
A menininha magrelinha quase congelou de Mogi Mirim a São Paulo! Aí vem as perguntas: " a meininha magrelinha não tinha uma blusa para vestir?" sim ela tinha, mas clarooo, era a ultima peça da sua mochila e ela se recusou a tirar. "ela não podia pedir pro motorista desligar o ar?" sim ela podia. ela pediu.. mas uma besta toda agasalhada foi lá e pediu pra ligar de novo.. q saco!!! ta com calor tira a blusa!!!

Bem o onibus para (acho que aqui deveria ter um acento) em Campinas, qd a menininha magrelinha pensa que a coisa vai melhorar... é claro, piora!
No banco da sua frente senta um cara de terno, boa aparência mas que ronca como um porco! E como ronco incomoda né, mesmo qd a gente não esta tentando dormir... a coitada da menininha magrelinha nem conseguia se concentrar direito no livro que estava lendo (cartas a um jovem poeta de Rainer Maria Rilke). Foi qd de repente, lá do fundo do onibus, qd a última coisa que ela quer é isso, vem um choro de nenêm!

A meninha magrelinha só pensava assim: pqp! (desculpem!) A m**** do horário não ajuda pra sol bater na minha janela e me esquentar um pouquinho, essa besta agasalhada acha q só tem ela no onibus ou deve ser mto, mas mto feia por baixo de tanta roupa pra não tirar de jeito nenhum, será que esse infeliz não tem cama na casa dele e anda de onibus pra dormir??? essa mãe não tem uma chupeta pra por na boca dessa criança??
Ahhh São Paulo chega logo, era só isso que a menininha magrelinha pensava!

3 comments:

engelmann said...

Elisa, você é ótima! Sabe como fazer tudo virar história! (não fiz pra rimar tá!???) rsrsr
Beijos! São Paulo deve ter demorado mais que o de costume com tanto incomodo... rsrs barulhos repetitivos são stressantes demais!!!!!

engelmann said...

acho que nao rimou mesmo , na verdade! hahaha

Betaldi said...

Viagens de ônibus as vezes rendem mesmo umas histórinhas legais.
Certa vez fui até Mogi Guaçu com uma bruxa(de verdade) do lado. E acabei tendo uma conversa bem produtiva com ela.
Na volta, uma semana depois, vim num ônibus que só tinha ciganos.
Aja...