Saturday 2 June 2012

Em 30 anos é a primeira vez que Menina Magrelinha não quer voltar para a cidade de playmobil. Ela não consegue imaginar chegar na casa onde cresceu e não encontrar aquele senhor, de personalidade forte, sentado na poltrona da sala. A pessoa de todas as referências que Menina Magrelinha tem na vida não estará mais lá. As referênciss ficaram, e vão ficar pra sempre, a família incrível que ele construiu vai estsr lá mss agora sem seu porto seguro. Aquela senhorinha serelepe vai estar lâ e, mais do que nunca precisando das pessoas que a amam. Não terão mais as histórias do tempo em que aquele senhor lindo era jovem e foi morar em Campinas e tinha aula de inglês, dos carros de boi, dovtempo da Caneleiras. Até terão as histórias, agora contadas por outras bocas e talvez não com todos os detelhes. Os jogos de baralho nunca mais serão os mm, a feijoada não terá mais o mesmo gosto, a casa já não serâ a mesma. Menina Magrelinha perdeu seu porto seguro e pela primeira vez viu aquela famíloia chorando junta, sofrendo junta, porque todos eles sentiam a mesma dor. Ver todas aquelas pessoas que estão sempre felizes e sorrindo chorarem juntas deixou menina magrelinha com um aperto no coração que continua lá. Menina magrelinha sente algo entalado na garganta, que parece que não vai padsar. As pessoas insistem em perguntar se ela ta bem. Não, ela não está. Ela perdeu o avô, o p.ai, o ponto de referência. Ela sabe que um dia esse sentimento vai mudar, a saudade vai ser a mesma, a dor diferente e que as boas lembranças e os exemplos vão ficar. São muitos sentimentos misturados. É o medo de chegar e não encontrar e então se dar conta de que é tudo realmente verdade. É a vontade de estar junto daquekes que são a família mais incrivel que alguém poderia ter. É a vontafe de chorar junto com o pensamento de que não pode desabar. É tentar não pensar pra não sentir e não conseguir. São muitos sentimentos, muitos pensamentos e vários erroa de digitação.

1 comment:

Claudinha ੴ said...

Esta dor tem nome e endereço. Eu me solidarizo com vocês e em parte abraço e entendo bem o que sente. No meu caso, fazem muitos anos, mais do que você tem de vida. Mas em meu blog sempre tem a referência à ele e ao que ficou. Imagino que seja hora de fazer o mesmo aqui. Avôs são seres mágicos que vem à Terra para colocar brilhos em nossos sonhos. jamais esqueci do meu, tem algumas coincidências que sempre me assombraram, como o anel de formatura dele que ganhei na minha de faculdade. Exatamente 40 anos depois (ele se formou depois de adulto e pai de família), no mesmo dia, tudo planejado pelo destino... Aguardo histórias fantásticas... Um beijo!