Wednesday 7 November 2007

Não há atalhos para a felicidade

Era uma vez um menino chamado Jonny de mais ou menos seu 7 ou 8 anos que morava em um singela casa no campo com seus pais.

Em seu último aniverário seus pais viferam um enorme esforço para dar de presente a Jonny a tão sonhada bicicleta que ele já vinha pedindo a um tempo. Não conseguindo conter a ansiedade em ver a felicidade do ficlho o pai deu a bicicleta a Jonny um dia antes do seu aniversário, assim que a comprou.

Jonny ficou radiante com o presente tão sonhado e esperado e depois de encher os pais de beijos foi correndo a casa de sua vizinha Mary lhe mostrar sua nova bicicleta. Mary era a menina de quem Jonny gostava, aquela por quem ele fazia muitas coisa para que ela gostasse dele e quer tê-lo por perto.

Mary disse que a bicicleta era muito bonita, ficou feliz em ver a felicidade de seu querido amigo e também curiosa com a nova bicicleta e pediu a Jonny para deixá-la dar uma volta. Jonny como nunca dizia não a Mary deixou que ela fosse dar um passeio em sua bicicleta nova, mesmo depois de ter pensado que não emprestaria para ninguém seu presente novo.

Mary foi... depois de algum tempo Jonny ouve uns gritos... Mary caiu com a bicicleta e se machucou.
Nervosa com o acontecido Mary disse a Jonny que não queria vê-lo nunca mais nem a sua bicicleta que a havia machucado.

Jonny voltou para casa arrasado e chegando lá perguntou a mãe de podia devolver a tão sonhada bicicleta. A mãe disse a Jonny que presentes não se devolvem, mas tudo o que ele queria naquele momento era que a bicicleta sumisse pois pensava que sem não tivesse mais a bicicleta Mary iria quer vê-lo de novo.

Foi então que Jonny entrou no celeiro ao lado da casa, pegou um saco de balões que tinha para a sua festa e encheu um a um e os amarrou na bicicleta. Quando terminou Jonny saiu com a bicicleta do celeito e rezou para que aqueles balões que havia enchido fossem suficientes para levar a bicicleta para longe. Assim que soltou a bicicleta e ela começou a subir Jonny ouviu a voz do pai o chamando e se arrependeu de ter "jogado fora" o tão sonhado presente que os pais fizeram tanto esforço para comprar. Foi então que Jonny entrou correndo no celeiro, subiu um escada que dava na parte de cima e abriu uma pequena janela por onde esperava conseguir segurar a bicicleta que estava indo embora. Nesse momento Jonny caiu. Mas como um anjo seu pai estava bem embaixo da janela e não deixou com que ele caisse no chão.

Com uma cara de arrependimento Jonny contou ao pai tudo o que havia acontecido... o tombo de Mary e suas duras palavras... a sua vontade de fazer a bicicleta sumir para que Mary voltasse a gostar de de novo já que ele gostava muito dele. Pediu desculpas pelo o que havia feito e quando já esperava um bronca do pai, eles vira e lhe diz:
-Jonny meu filho, lembre-se sempre: "não há atalhos para a felicidade."

E então os dois ficaram ali vendo a tão sonhada bicicleta de Jonny voar para longe, para aquele lugar doce e frio para onde vão todas as coisa que os garotinhos se esquecem quando viram homens.

5 comments:

said...

imagina, adorei!

Claudinha ੴ said...

oi Elisa!

Poxa, que texto legal! Vou refletir sobre este tema... Beijão!

Rui Caetano said...

Desculpe, mas acho que há atalhos para a felicidade e esse atalho encontra-se na perspicácia do nosso olhar e na vontade dos nossos sonhos.

Unknown said...

pow muito massa eim,gostei muito..abrçs

CheckMate said...

Muito bom esse texto, é do filme julgamento do diabo, mas não sei se tem um livro...
Me emociono sempre que assisto!